Matilda Dozer I Mk III
O tanque Matilda II era um tanque lento, pois foi projetado especificamente
para apoiar a infantaria. Durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial,
o Matilda foi usado com algum sucesso por unidades britânicas na França em 1940
e no Oriente Médio em 1941.
No entanto, o rápido desenvolvimento da guerra do deserto e o aparecimento
de tanques alemães maiores e melhor armados, tornaram o Matilda obsoleto em
1942, a maioria foi substituído à época da batalha de El Alamein, permanecendo
apenas algumas unidades com veículos modificados (Matilda AMRA e Scorpion, por
exemplo).
No Pacífico, no entanto, onde a taxa
de avanço era regida pelo ritmo da infantaria e onde os japoneses não tinham
poderosas armas anti-tanque, o Matilda provou ser muito confiável. Só a
artilharia mais pesada japonesa ou minas podem danificar seriamente um Matilda e elese manteve em serviço pelo resto da
guerra no PTO, principalmente com tropas australianas.
Matildas começaram a chegar na Austrália, via Reino Unido, durante março e abril de 1942, e continuaram a ser entregues até o segundo semestre de 1943. Ao todo, foram entregues 409 Matildas que foram utilizados para equipar o 2º Batalhão de Tanques em outubro de 1942. Após o desempenho sem brilho deste em Buna com tanques leves Stuart, considerou-se que um tanque mais pesado, com espessa blindagem e capaz de penetrar através da selva, era necessário. Consequentemente, os regimentos da 4ª Brigada Blindada foram todos equipados com Matildas.
Matildas começaram a chegar na Austrália, via Reino Unido, durante março e abril de 1942, e continuaram a ser entregues até o segundo semestre de 1943. Ao todo, foram entregues 409 Matildas que foram utilizados para equipar o 2º Batalhão de Tanques em outubro de 1942. Após o desempenho sem brilho deste em Buna com tanques leves Stuart, considerou-se que um tanque mais pesado, com espessa blindagem e capaz de penetrar através da selva, era necessário. Consequentemente, os regimentos da 4ª Brigada Blindada foram todos equipados com Matildas.
Alguns Matildas foram modificados em veículos especializados. O Matilda
Dozer foi desenvolvido em 1944 pelos australianos e tinha uma lâmina montada na
sua frente e vários outras estruturas para possibilitar o uso desta lâmina e,
em que pese todo o aparato acrescido ao tanque, ele mantinha a sua qualidade
combativa e o uso da arma principal.
Ele poderia limpar trilhas e rotas sob fogo, normais ou de forte
inclinação, ou ser utilizado corpo de engenheiros. Nos primeiro modelos a lâmina
era movimentada por um sistema de cabos e guinchos na frente do carro. No
modelo Mk III, houve a incorporação de dois macacos hidráulicos montados nas
laterais do tanque, cada qual ligado a uma estrutura pivotada que era ligada
aos braços da lâmina.
A força hidráulica era provida por uma bomba de óleo conectada ao sistema de motor e caixa de
marchas e o reservatório de óleo ficava dentro
do tanque, sendo a lâmina manejada pelo motorista do tanque. Um detalhe
importante é que no Mk III, a lâmina e as estruturas pivotantes eram ejetáveis,
podendo ser retiradas do tanque de imediato e sem expor a tripulação.
Foram fabricados 18 Matildas Dozer, sendo 12 dos modelos Mk I e II movidos
por cabos e 06 do modelo Mk III, movido por pistões hidráulicos. Todos foram
usados em operações no pacífico a partir de fins de 1944 e
em Bornéu em 1945.
O MkIII que será construído tem por base o bom e velho Matilda da Tamiya,
que bem se presta para este tipo de experiência. As únicas coisas que fiz
questão de acrescentar é o cano de metal, pois o da Tamiya é podre e as
lagartas maciças da Bronco, pois em todas as referências só vi estas instaladas
nos Dozer. O resto é plasticard, metal, muita lixa e paciência.
A montagem do Matilda é sem problema, assim como os melhoramentos, que já
apresentei em outros projetos. Todas as peças foram desenhadas na escala e no
papel, para verificar a melhor forma de corte e montagem. Depois vou unindo os
subconjuntos, sempre testando e conferindo as medidas e a escala.
Algumas peças já montadas, pois não fotografei as etapas intermediárias:
Para o sistema hidráulico procurei dar funcionalidade, ou seja, a lâmina ficou móvel e o sistema pivotante trabalha como no modelo real. A questão era manter a “pressão hidráulica” no êmbolo, para que a lâmina não ficasse caída. Depois de quebrar a cabeça, resolvi com seringas de farmácia, aquelas fininhas, acho que são para Insulina. Medida, cortada e posta no ligar, o próprio êmbolo de borracha da seringa proveu a “pressão hidráulica” necessária para segurar a lâmina na posição desejada:
Os conjuntos pivotantes já coplados nos braços hidráulicos:
Algumas peças já montadas, pois não fotografei as etapas intermediárias:
Para o sistema hidráulico procurei dar funcionalidade, ou seja, a lâmina ficou móvel e o sistema pivotante trabalha como no modelo real. A questão era manter a “pressão hidráulica” no êmbolo, para que a lâmina não ficasse caída. Depois de quebrar a cabeça, resolvi com seringas de farmácia, aquelas fininhas, acho que são para Insulina. Medida, cortada e posta no ligar, o próprio êmbolo de borracha da seringa proveu a “pressão hidráulica” necessária para segurar a lâmina na posição desejada:
Os conjuntos pivotantes já coplados nos braços hidráulicos:
Tudo montado, em suas posições, mas desmontável para facilitar a pintura.
O que foi feito até agora:
Falta achar um meio de fazer porcas na escala, para os detalhes da fixação
das estruturas pivotantes na lateral do tanque e ver se em todos os Matilda
Dozer existia a proteção de anel da torre, que terei de fazer.
Por enquanto é só. Abraços,
Marcio
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